sábado, 12 de dezembro de 2009

Beike Biotech

http://www.beikebiotech.com/ essa é a foto do hospital onde é feita as aplicações.Na cidade de Guangzhou.
O tratamento será feito numa grande empresa chamada Beike Biotech. Veja abaixo as informações sobre essa empresa:
Beike é uma compania de bio-tecnologia que foi fundada com capital da Universidade de Pequim, Universidade de Hong Kong de Ciência e Tecnologia e da Prefeitura da Cidade de Shenzhen. A Beike também é apoiada pelo Fundo Nacional do Estado da China. A pesquisa e o trabalho clínico vem como colaboração da Universidade de Pequim, Universidade de Hong Kong de Ciência e Tecnologia, Universidade Médica do Exército, Universidade Médica de Zhongshan, Faculdade Médica de Guiyang e Universidade de Zhengzhou. Devido a colaboração de todos esses laboratórios a Beike tem mais de 60 pesquisadores com Ph.D. concentrados em trabalhos com Células Tronco. A empresa foi formada em Janeiro de 2005 depois que os cientistas se sentiram seguros com os anos de pesquisa e experimentos clínicos para iniciar o tratamento de pacientes usando células tronco em escala comercial.


CÉLULAS TRONCO...

As células-tronco são células capazes de se multiplicar e se diferenciar em vários tecidos do corpo humano: músculos, ossos, pele e, inclusive, neurônios.
O tratamento consiste de injeções de células-tronco extraídas do cordão umbilical de bebês nascidos na China.
A empresa de biotecnologia que oferece o tratamento tem capital estatal e utiliza material retirado de bebês que nasceram em hospitais da rede pública."No Brasil os cordões vão para o lixo.


Referência

A China vem se tornando referência em estudos com células-tronco porque as pesquisas são permitidas e estimuladas pelo governo, em um nítido contraste com o clima de debate e indecisão que ainda envolve o tópico em outros países.
Há pouco mais de um mês, o ministro de Saúde, Chen Zhu, inaugurou na província de Jiangsu a construção do maior laboratório dedicado à pesquisa de células-tronco no mundo.
O centro será localizado na área de Taizhou e terá mais de 20 mil metros quadrados de instalações.
"Acelerar o desenvolvimento das pesquisas é importante para melhorar o padrão de vida e saúde das pessoas" disse na ocasião o ministro Chen, defendendo a posição pragmática do governo chinês.
Em outros países, a pesquisa com células-tronco polariza opiniões, em particular por causa de questões éticas que envolvem a utilização de células embrionárias.
No Brasil as pesquisas com células-tronco embrionárias só foram legalizadas em maio de 2008, quando o Supremo Tribunal Federal aprovou a continuidade das pesquisas - que já tinham sido previstos na Lei de Biossegurança aprovada em 2005, mas que tiveram sua constitucionalidade questionada.
Nos Estados Unidos há clínicas particulares que oferecem tratamentos e pesquisam células-tronco, mas até o começo deste ano, o governo não dava apoio a essas iniciativas.
Em janeiro, o presidente Barack Obama anunciou o fim de restrições para pesquisas com células-tronco feitas com verbas federais, revertendo uma decisão tomada pelo seu antecessor George W. Bush.

Polêmica

O ponto polêmico é a utilização de células-tronco retiradas de embriões fecundados em laboratório.
Muitos veem os embriões como um ser humano e o uso deles para estudo significaria um atentado à vida.
As células-tronco retiradas do cordão umbilical são do tipo pluripotentes, ou seja, tem capacidade de produzir novas células em quase qualquer tecido do corpo humano onde forem empregadas, mas não se reproduzem ou se multiplicam.
Já células-tronco retiradas no estágio inicial da formação de um feto podem ser totipotentes, podem produzir qualquer tipo de tecido e se multiplicar criando vida independentemente.
Pesquisadores defendem o uso das células-tronco embrionárias ao invés das umbilicais, pois as primeiras podem ser produzido em laboratório, enquanto que as outras depende de doações.

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